Antes de falarmos sobre as vantagens da tecnologia inserida na rotina escolar, levantaremos uma questão: será que isso é tão necessário?  

A grande verdade é que vivemos em um mundo digital, separar a educação da tecnologia, hoje, é impossível. As nossas crianças já nascem nesse meio e, ainda muito pequenas, aprendem a manusear os aparelhos ou, pelo menos, sabem o que podem encontrar no ambiente virtual. Se o ambiente de aprendizagem proporcionado a esses jovens for pouco atrativo, eles, certamente, não se entregarão às aulas das quais participam.

Isso gera um grande desafio para o professor, que precisa entregar aulas dinâmicas para conseguir, de fato, prender a atenção dos seus alunos e alcançar o seu grande objetivo: proporcionar aprendizado!

Hoje, a aula vai além do “quadro negro”! Usando a tecnologia, o educador consegue transportar os seus alunos para qualquer realidade, mergulhando-os nas experiências levadas para a sala de aula. Além disso, ele desenvolve e estimula nos alunos competências muito importantes, como o pensamento crítico, o raciocínio lógico etc.

Além de tudo isso que já dissemos aqui, ainda existe o fato de que enfrentamos um isolamento social muito severo, incorporar a tecnologia foi questão de sobrevivência para as instituições de ensino.

Durante essa fase de reclusão social, ficou muito claro que as escolas que já tinham dado um passo à frente no quesito tecnologia conquistaram uma preciosa vantagem em relação àquelas empresas que precisaram se adequar ao novo sistema de ensino on-line.

O professor André Volpato, nosso parceiro e sócio do COC Balneário Camboriú, contou como eles passaram por esse período: “A plataforma do Nota Máxima já havia sido inserida no dia a dia dos alunos, isso foi essencial! 
O prefeito de Balneário Camboriú, às 17h de uma segunda-feira, avisou que as aulas presenciais estavam suspensas por tempo indeterminado. No dia seguinte, às 7h30min, 100% das nossas turmas estavam tendo suas aulas normalmente, porém no formato on-line. Os nossos alunos não perderam um dia de aula sequer, pois não precisamos de tempo para adaptação, a tecnologia já era uma realidade em nossas instituições”.

Para finalizar, vamos trazer um contraponto muito importante e o faremos citando uma frase de Paulo freire:

Nunca fui ingênuo apreciador da tecnologia: não a divinizo, de um lado, nem a diabolizo, de outro. Por isso mesmo sempre estive em paz para lidar com ela.

(Paulo Freire)

O grande problema de “divinizarmos” a tecnologia é que, assim, nós a colocamos como a ferramenta principal do aprendizado, o que não faz sentido. Por mais atual que seja, nenhuma tecnologia é capaz de substituir o papel do professor no processo de aprendizagem. O que se faz necessário é que esses profissionais sejam capacitados para utilizar e conduzir da melhor forma essas ferramentas, tornando possível transformar o aluno no protagonista do seu aprendizado, mas sempre com a supervisão de um professor especialista.