O segundo semestre letivo de 2022 acabou de começar, mas os profissionais ligados à educação já estão com seus radares apontados para o futuro: quais serão as novidades educacionais em 2023?

Aqui no blog, já falamos sobre a importância da tecnologia no ambiente escolar, e essa, sem dúvida alguma, é uma das principais tendências. A tecnologia foi estabelecida praticamente como um padrão na educação, isso aconteceu, principalmente, em razão do período pandêmico pelo qual passamos. Em 2020, ela foi inserida no dia a dia escolar da noite para o dia. Escolas e professores faziam o que podiam para que conseguissem dar conta da urgência que havia se instalado no universo educacional. Em 2021, acompanhamos o amadurecimento desses fenômenos tecnológicos e, neste ano, já convivemos com essas ferramentas aperfeiçoadas.

Cortella, professor da PUC- SP e filósofo, em um seminário que aconteceu na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), fez um importante destaque relacionado a essa questão tecnológica. Ele ressalta que o ambiente escolar não pode adaptar-se às inovações, elas devem fazer parte do cotidiano, ou seja, devem ser integradas:

“Adaptar é postura passiva, enquanto integrar pressupõe metas de convergência. As tecnologias mais recentes podem fazer parte do trabalho pedagógico escolar desde que utilizadas como ferramentas a serviço de objetivos educacionais que estejam antes claros para a comunidade e que a ela sirvam. Tecnologia em si não é sinal de mentalidade moderna; o que moderniza é a atitude e a concepção pedagógica e social que se usa."

 Ainda neste tópico, destacamos como tendência o ensino híbrido, metodologia que mescla elementos variados e foca na busca pela autonomia dos educandos.

Outra grande mudança no ambiente escolar foi a personalização do ensino, que, com o Novo Ensino Médio, começou a acontecer já neste ano.

A questão de aprendizagem está em debate há muito tempo. É fato que os alunos aprendem de forma diferente, não podemos fechar os olhos para isso e continuar ensinando de forma impessoal, colocando-os em uma “caixa unificadora”. Levar em conta os seus interesses é fundamental para que eles alcancem o ápice do seu potencial.

Não podemos deixar de citar aqui a questão socioemocional. Mesmo aqueles que advogam que não é papel da escola cuidar da saúde mental dos alunos hão de aceitar o fato de que o aprendizado, objetivo final da escola, é altamente dependente do estado emocional dos estudantes. Cuidar dessa esfera no ambiente escolar, portanto, é fundamental para que, de novo, o topo da aprendizagem seja alcançado. Competências socioemocionais bem estabelecidas são importantíssimas não somente para que o conhecimento seja construído de forma desejável, elas são fundamentais no ambiente de trabalho. A valorização de profissionais com as soft skills* desenvolvidas é uma tendência que, certamente, continuará no futuro.

Por fim, a experimentação vocacional. Ao ouvir essa expressão, pode ser que você tenha pensado no teste vocacional. Não é isso. Ao contrário desses testes, que normalmente são superficiais, a experimentação vocacional entrega grandes experiências aos alunos. Hoje, cerca de 60% dos jovens não estão certos sobre a carreira a ser seguida após o Ensino Médio! Isso é fruto, principalmente, da falta de informação. Como o jovem pode escolher a sua profissão sem saber, de fato, o que o espera ali na frente? São muitas informações: dia a dia de trabalho, habilidades necessárias, principais desafios etc. Por meio de uma verdadeira imersão on-line, a experimentação vocacional entrega experiências teórico-práticas e permite que o estudante vivencie a rotina de grandes profissionais. Quando você conhece um pouco de cada área e se aproxima do cenário prático, fica muito mais fácil entender o seu propósito e escolher o seu futuro profissional de forma certeira!

Esteja preparado! Entre em contato com a nossa equipe para saber como as nossas soluções podem ajudá-lo!

*soft skills: termo em inglês usado para definir habilidades comportamentais.