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COMO IMPLEMENTAR COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NA SUA ESCOLA

16/09/2022

“Um jovem que tem consciência e aprende a lidar com suas emoções tem mais recursos para usufruir toda a sua criatividade e desenvolver o seu potencial máximo” (Nereida Vallim).

 

 Cada vez mais, o mercado de trabalho vem exigindo competências diferentes daquelas que sempre foram trabalhadas nas escolas. Hoje, portanto, as instituições precisam estar atentas à mudança desse cenário para que seus jovens estudantes cheguem preparados ao ambiente profissional.

Você sabe como fazer isso? O primeiro passo é entender o que é essa questão socioemocional. Vamos lá?

 

A EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL

A educação socioemocional surgiu em 1994, nos Estados Unidos, com o objetivo de integrar ao ensino acadêmico elementos emocionais e sociais. Ela almeja o desenvolvimento de competências como autoconhecimento, autorregulação, autoestima, autonomia e confiança. Além disso, ajuda os jovens a desenvolverem habilidades de relacionamento, ética, responsabilidade, consciência social etc.

 

“Educar, hoje, baseia-se em formar plenamente nossas crianças e jovens para desenvolver não apenas suas habilidades cognitivas, mas também suas habilidades socioemocionais. Nós, educadores, buscamos preparar os educandos para a vida e promover competências que os auxiliarão nos desafios do mundo contemporâneo”, destaca Nereida Scur Gamborgi Vallim, diretora pedagógica do COC Lages.

 

Um jovem que tem acesso a esse tipo de educação, certamente, aprende a expressar a sua individualidade, conviver naturalmente com as diferenças e, no futuro, será um adulto confiante, deixando de lado inseguranças que o fariam derrapar em muitas situações. Em maio deste ano, em São Paulo, a importância das habilidades socioemocionais para o futuro da educação foi um dos temas do “Ciclo de Debates em Gestão Educacional: A formação de professores no contexto da BNCC (Base Nacional Comum Curricular)”. O evento, que aconteceu em parceria entre o Instituto Ayrton Senna e o Itaú Social, reuniu inúmeros professores e gestores. Um estudo realizado por esse instituto mostrou que, se todas as escolas de ensino médio aplicassem a prática de aprendizagem de habilidades socioemocionais combinadas às cognitivas, o Brasil saltaria das últimas posições no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) para um nível próximo ao dos Estados Unidos em apenas três anos.


COMO IMPLEMENTÁ-LA?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que direciona a elaboração de currículos escolares em todo o Brasil, orienta a inclusão de atividades socioemocionais como parte do processo de formação integral dos estudantes.

É importante destacar aqui que os professores e a equipe de gestão precisam estar alinhados e treinados para que consigam colocar em prática com excelência as questões socioemocionais dentro das salas de aula.

Segundo especialistas, o ensino socioemocional deve acontecer de forma vivencial, não se limitando à teoria e incentivando o protagonismo dos estudantes durante o processo. Nereida também deixou sua contribuição sobre essa questão:

 

“Acreditamos que o papel da escola é proporcionar oportunidades de encorajamento para que os educandos consigam exercer suas habilidades, seus talentos e sonhos. A sala de aula é um espaço de harmonia, respeito, acolhimento, reconhecimento e troca. Nesse ambiente, deve acontecer o estímulo para que os estudantes consigam identificar, nomear e expressar suas emoções e seus sentimentos, entender e compreender a si mesmos e aos outros, sempre levando em conta suas diferenças e singularidades”.  

 

Fique atento à importância da implementação das questões socioemocionais na sua instituição e não deixe para depois, contribua para a formação de adultos seguros e emocionalmente saudáveis!



Postado por: Paula Volpato

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